Arraial à moda antiga na Festa da Sra.das Dores

A Casa do Povo do Paul, vai em conjunto com a Banda Filarmonica do Paul , animar o arraial da Festa da Sra.das Dores, que vai ter lugar nos dias 4,5 e 6 de Julho de 2009.
Antes, o som dos Bombos e Adufes da Casa do Povo do Paul, os quadros ao vivo das sete capelinhas do Santuário da Nossa Senhora das Dores e quadros etnográficos da vida quotidiana desta freguesia, vão relembrar antigas profissões, no Cortejo Alegórico por volta da 17 horas de domingo 5, isto sem esquecer os usos, costumes e tradições, das gerações que nos antecederam que habitualmente também marcam presença neste cortejo. Depois já no recinto da festa, o Rancho Folclórico da Casa do Povo do Paul, vai tentar recriar um arraial à moda antiga com os grupos de bombos a disputar o espaço. Muita animação é o que está prometido pelos responsáveis da Casa do Povo local.

Chuva prejudica Festival do Castelo

Um dos mais importantes festivais de folclore que decorre no espaço português, é sem dúvida, aquele que tem lugar no Castelo de Santa Maria da Feira, organizado pelo Rancho Regional de Argoncilhe.

Este ano a 26ª edição deste festival que teve lugar no passado dia 27 de Junho/09, foi prejudicada pela chuva que obrigou a organização a transferir para Argoncilhe na sede social do rancho organizador as actuações dos grupos intervenientes a saber: Rancho Folclórico da Casa do Povo do Paul - Beira Baixa; Rancho Folclórico das Cantarinhas de Nisa - Alentejo; Rancho Folclórico de Arcozelo da Torre - Trás-os-Montes e Alto Douro; Rancho Etnográfico de Danças e Cantares da Barra Cheia- Estremadura Sul; Rancho Regional de Argoncilhe - Douro Litoral: Rancho Folclórico de Paranhos da Beira - Beira Alta; Rancho Folclórico do Cartaxo - Ribatejo: Rancho Folclórico da Vila de Pereira - Beira Litoral e Grupo Regional Folclórico e Agrícola de Pevidém - Minho.

Quanto ao desempenho do grupo paulense, pautou-se pela sobriedade e pela diferença. Desde logo com a entrada de Bombos com tradicional romaria. Depois foi a vez das mulheres entrarem ao toque dos Adufes, seguindo-se duas danças e a canção da Sra.das Dores, para terminar a sua participação no XXVI Festival de Folclore do Castelo.

Muito calor e animação na Feira Medieval de Alenquer

No Parque Vaz Monteiro, no centro da vila de Alenquer, mais de sessenta artesãos e três grupos de animação, entre os quais, se encontrava o Grupo de Bombos e Adufes da Casa do Povo do Paul, fizeram desta vila um lugar de reposição da história e levaram a efeito a 6ª edição da Feira Medieval desta localidade
Na verdade, na feira participaram associações concelhias, sendo feita uma recriação que envolveu manjares, jogos e farsas, isto por outro lado, enquanto por outro, os figurantes tentaram reproduzir através de trajes e maneiras, o ambiente da época. Nas bancas encontravam-se, entre outros, cestas, doces, queijos, pão, enchidos e vinhos.
Feira Medieval sem gastronomia, tasquinhas, actividades circenses, música e artesanato recreativo da época não é feira e esta contou com tudo isso.
Mas talvez valha a pena conhecer um pouco melhor Alenquer.
Foi conquistada aos Mouros no séc. XII, teve o seu primeiro foral no século seguinte. Foi nesta vila que nasceu, em 1501, um dos maiores cronistas do Renascimento Português - Damião de Góis. Região famosa pelos seus vinhos, nomeadamente os brancos que fizeram furor na Exposição de Londres em 1890, tem duas delimitações diferentes mas ambas confinadas ao concelho que lhe dá o nome. As vinhas formam grandes manchas contínuas, acompanhando o relevo e desenvolvendo-se por encostas e vales. Produzem vinhos de grande qualidade, principalmente os de meia encosta de exposição a sueste.
Alenquer fica ainda na Rota dos Templários, na Rota da Peregrinação dos Caminhos de Santiago de Compostela, na Rota do Espírito de Santo e na Rota da Peregrinação de Fátima.Nos arredores de Alenquer dignam-se de interesse: Serra de Montejunto, Praias Fluviais do Tejo e diversas casas senhoriais e Quintas Vinícolas de Vinhos de Qualidade.
Neste enquadramento a feira medieval encaixa-se na perfeição e começa a ser a actividade cultural mais marcante da Câmara local.
De facto, muito público, principalmente no sábado dia 20 de Junho, acorreu a esta vila e presenciou alguns espectáculos e a performance do grupo paulense que conquistou novos simpatizantes com a sua sonoridade inconfundível.
Desfiles a horas impróprias para este fim com temperaturas muito altas e uma “coordenadora” ao estilo autocrático foram pequenos senãos de mais esta jornada medieval que no compito geral agradou a todos, incluindo a responsável da Câmara Municipal de Alenquer, entidade que organizou o evento, “ duplicámos o numero de artesãos de trinta para sessenta tivemos muita mais gente a visitar-nos por isso fazemos um balanço positivo desta 6ª edição da Feira Medieval. Quanto à prestação do grupo do Paul foi muito boa e empolgante. De facto, recebemos os parabéns de muita gente pela vinda deste grupo”. Garantiu Patrícia Baptista.
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Festa do Bombo no Castelejo

No passado dia 10 de Junho, o Grupo de Bombos da Casa do Povo do Paul, participou na Festa do Bombo no Castelejo, organizada pelo Grupo de Bombos desta localidade.
Do programa que começou logo de manhã, destacou-se o desfile seguid0 do encontro no Largo da Igreja dos grupos de bombos de: Corre Adegas, Souto da Casa, Fundão, Paul, Ovelhas Negras - Fundão, Sempr´a Bombar- Cordinhã e claro está do Castelejo.
Neste local, os grupos tiveram a oportunidade de realizarem uma pequena actuação individualizada e mais tarde em simultâneo com todos os participantes da edição 2009 da Festa do Bombo.
À tarde, os grupos em palco realizaram ainda uma actuação intercalada por outras intervenções como foi o caso dos Cavaquinhos Sempre Frescos do Sobral do Campo.

Encontro de sons e emoções

Em dia de eleições europeias e de alguma instabilidade do tempo a oitava edição dos “Sons da Terra”, prometeu e cumpriu. A festa aconteceu. No Largo da Praça, muitos populares vibraram com a diversidade dos sons e das emoções. O acontecimento é já uma referência incontornável da agenda cultural da freguesia.
A VIII edição dos “Sons da Terra”, foi um encontro da música e dos sabores da tradição, que fez emergir e consolidar esta nova abordagem da matriz cultural da freguesia com novas sonoridades de instrumentos musicais e de percussão que marcam a diferença.
Os sons da terra de todo o lado, despoletam vibrações de quem faz o espectáculo e de quem o presencia. Na verdade a polifonia é multifacetada, ora tocadores de bombos, caixas, gaita-de-foles e pífaros, ora tocadoras de adufes e outros instrumentos tudo numa simbiose musical que “ mexe” com os participantes e com o público este ano um pouco mais reduzido e em sintonia com abstenção em dia de eleições europeias.
Com efeito, a aposta é manter em alta esta iniciativa da responsabilidade da Casa do Povo do Paul, por isso todos os anos pretende manter a tradição inovando. Na edição de 2009, a organização contou com o Grupo de Bombos da Casa do Povo do Paul, Fonte da Pipa, Adufeiras da Casa do Povo do Paul, Grupo de Bombos “ Maravilhas” e Girafoles e o apoio da Junta de Freguesia do Paul.
Mas, antes do espectáculo acontecer os grupos desfilaram pelas ruas da freguesia até ao Largo da Praça local onde as actuações tiveram lugar.
Com um alinhamento do espectáculo diferente a privilegiar a passagem dos grupos mais do que uma vez pela boca de cena, durante mais de duas horas a “ sala de visitas” da freguesia, foi o palco para multiculturalidade e os desempenhos que começaram logo com a garra e a sonoridade envolvente do grupo de bombos anfitriões, passando depois para a graciosidade e a harmonia dos adufes das mulheres da Casa do Povo, que por sua vez deram lugar ao grupo Fonte da Pipa, a fazer alarde de uma qualidade irrepreensível suportada por uma viagem musical onde nem os temas do saudoso Zeca Afonso faltaram, depois chegou a batida forte do Grupo “ Maravilhas” mais semelhante aos grupos chamados “Zés-Pereiras” característicos das festas e romarias do Norte de Portugal, que antecedeu uma das surpresas da tarde protagonizada pelo grupo Girafoles constituído só mulheres gaiteiras, adoptando a Gaita-de-Foles como o seu instrumento preferido.
Da suavidade à exuberância
Coube ao Grupo de Bombos da Casa do Povo local, encerrar as actuações e preparar o apogeu desta edição dos “Sons da Terra” com o simultâneo musical com todos os grupos participantes.
Com efeito, a sonoridade produzida por bombos, pífaros, adufes, caixas e gaita-de-foles a tocarem em conjunto, é uma sensação indescritível e seguramente “contagiante”, vivida em edições anteriores deste acontecimento cultural, no entanto, o apelo da musicalidade produzida é tal modo irresistível que a interacção entre músicos e público acontece sempre de forma espontânea e os sons e as emoções daqueles que por dentro e por fora testemunham estes momentos, fundem-se numa simbiose da suavidade à exuberância onde a musica popular assume lugar de destaque e a festa é todos e só a chuva que toda a tarde esteve a ameaçar acabou por aparecer e pôs fim ao simultâneo.
Ouvimos alguns protagonistas que viveram esta tarde notável, “ gostamos do Paul e sentimo-nos bem aqui, até porque já cá temos amigos por isso participar neste acontecimento musical foi para nós um prazer. O Grupo Fonte da Pipa, virá sempre ao Paul para participar nas actividades da Casa do Povo quer seja ou não convidado. Quanto ao “ Sons da Terra” é uma iniciativa de grande valor e que privilegia a musica popular portuguesa por isso deve continuar”. Asseverou Fernando, o director do grupo de Coimbra.
Para Vítor Gonçalves, esta foi uma experiência enriquecedora, “ todas as expectativas que eu tinha em relação a este espectáculo foram excedidas, estou verdadeiramente encantado com esta iniciativa, acho que devem continuar a desenvolve-la. O recinto é indicado para este tipo de eventos e então o simultâneo final foi arrebatador. Foi uma verdadeira força da natureza. Para nós esta experiencia foi marcante por isso agradeço sinceramente o convite que nos fizeram”. Sublinhou o dirigente do Grupo de Bombos “ Maravilhas”.
Mulheres gaiteiras assumem-se
Constituído por uma questão de afirmação das mulheres perante os seus maridos simultaneamente elementos do grupo “ Maravilhas”, o grupo Girafoles está a fazer o seu caminho desde do final do ano passado, “ estamos muito contentes por ter participado neste evento, é assim que ganhamos mais experiencia e para nós é muito positivo. O grupo nasceu por curiosidade e porque não queríamos ficar em casa não podendo acompanhar os nossos maridos, dai que, optamos por aprender a tocar gaita-de-foles. Vamos continuar neste rumo e estamos a pensar realizar numa iniciativa mais tradicional e aí teremos oportunidade de convidar o Grupo de Bombos e Adufes da Casa do Povo do Paul, que é de facto um grupo com grande experiência e diferente para melhor”. Esclareceu uma das responsáveis deste grupo Jacinta Azevedo.
Também a presidente da direcção da Casa do Povo estava exultante com o sucesso da iniciativa, “ mais uma vez marcámos a diferença. Os “ Sons da Terra” produzem espectáculos com cariz tradicional mas com alguns instrumentos que não chegam tão bem a este povo paulense, tudo tem a ver a cultura do nosso país e este foi sem duvida um grande espectáculo de sons autóctones. Quero agradecer a todos quanto nos ajudaram, na realização desta iniciativa, sem esta colaboração não era possível termos ganho uma vez mais esta aposta forte da Casa do Povo do Paul”. Rematou Leonor Narciso.
( Fonte Inforpaulense)

Bombos e Adufes animam Feira Medieval de Alenquer

A Feira Medieval de Alenquer vai decorrer de 19 a 21 de Junho/09 e vai proporcionar aos admiradores do património histórico uma viagem no tempo. É organizada pela câmara municipal e nela participam associações concelhias, sendo feita uma recriação que envolve manjares, jogos e farsas.
Os figurantes reproduzem, ao pormenor, através de trajes e maneiras, o ambiente da época. O desfile cruza-se com a música dos menestréis e os pregões dos almocreves e pelas bancas encontram-se, entre outros, cestas, doces, queijos, pão, enchidos e vinhos.
Este ano conta com a animação e sonoridade empolgante do Grupo de Bombos e Adufes da Casa do Povo do Paul.
No Parque Vaz Monteiro, no centro da vila, e durante três dias, os visitantes contam com gastronomia, tasquinhas, actividades circenses, música e artesanato recreativo da época.

Casa Típica com grande animação

Uma das mais valias para quem frequenta a Casa Típica do Paul, é poder usufruir de um serão diferente, onde a confraternização acontece, o diálogo flui sem constrangimento, a animação musical emerge de forma espontânea.

Este espaço de sociabilidade já conheceu grandes noites de animação, a musica alia-se com a oferta do pão caseiro, da filhó, da boa pinga (ai aquela jeropiga) e do enchido assada na brasa da lareira, que faz sempre companhia aos frequentadores da Casa da Típica.

No sábado 6 de Junho, aconteceu mais uma noite daquelas que ficam para arrecadar no baú das memórias, muito por “ culpa” do Grupo Fonte da Pipa.

Na verdade, este grupo oriundo de Coimbra, é já uma presença obrigatória nos eventos que a Casa do Povo leva a efeito.

Desta vez, o Fonte da Pipa veio para participar nos “ Sons da Terra”, mas veio logo de véspera e não deixou por mãos alheias a sua qualidade musical, boa disposição e enorme vontade de conviver com os paulenses.

Uma viagem musical multifacetada, onde nem temas do saudoso Zeca Afonso faltaram, foi aquilo que o público que enchia a Casa Típica pode ouvir e participar, consubstanciando assim mais uma grande noite de animação neste singular espaço de convivialidade.
" Fonte Inforpaulense"

Adufeiras no H2otel

Depois da visita dos administradores do H2otel às instalações da Casa do Povo do Paul e em particular à Casa Museu e Casa Típica, onde foi possível a direcção da associação paulense dar conta das actividades que desenvolve e da oferta cultural que dispõe, ficou agendado uma actuação das Adufeiras neste novo hotel sedeado em Unhais da Serra.

Aproveitando a presença de uma numerosa delegação brasileira de operadores turísticos que em conjunto com os seus homólogos portugueses, visitaram e jantaram nesta unidade hoteleira, as Adufeiras actuaram para este público nas instalações do H2otel.

Durante quase uma hora os temas do novo trabalho das Adufeiras “ Cantos da Terra” mesclados com as intervenções mais teatralizadas a propósito desta reunião entre brasileiros e portugueses, fizeram parte do espectáculo deste grupo paulense que apesar do adiantado da hora e de um “ público algo difícil” conseguiu entusiasmar grande parte da plateia.

No final Luís Veiga, da administração do hotel agradeceu a presença e o desempenho das Adufeiras, no que foi secundado por um brasileiro mais expressivo e também mais entusiasta, que não se coibiu de subir ao palco para tentar tocar adufe e tirar fotografias com as Adufeiras.