O Rancho Folclórico da Casa do Povo do Paul, participou no passado dia 5 de Outubro no VII Festival Gastronómico do Chícharo, na capital desta leguminosa em Alvaiázere.
No Blog oficial deste evento pode-se ler, “vulgarmente denominadas “xixaras” por quem os produz, esta leguminosa de implantação mundial, apresenta diferentes denominações nos países europeus, em Italia “cicerchia”, na França “gesse”, “platterbsen” na Alemanha e em Inglaterra “vetchlings”, Provavelmente proveniente do Médio Oriente, os gregos chamavam-lhe “lathyrus” e os romanos “circula”.
Tem sido uma leguminosa rodeada de algum estigma, visto ter sido associada a tempos de crise.
Cultiva-se desde épocas remotas nas suas duas valências, como planta forrageira ou como legume comestível. Em Portugal o seu cultivo incide especialmente no Alentejo e nas Beiras, talvez os “ratinhos” a tenham transportado de norte para sul ou vice-versa. O termo chícharo é também associado em algumas zonas do país e no Brasil a feijão-frade. Dá-se essencialmente em solos argilo - calcários, e suporta bem os solos secos e calcários. A sua cultura é feita de forma intercalar, entre oliveiras, figueiras e outras árvores de produção. É semeado a lanço, em linha ou rêgo, depois da terra estar alqueivada ou gradada. Tem um sabor suave é um óptimo acompanhamento de refeições, nas Terras de Sicó”.
Com efeito, fora dos grandes centros e das grandes vias rodoviárias, também existe vida e grandes dinâmicas locais. Em Alvaiázere há sete anos que se comemora o Chícharo num evento único, fruto da junção das vontades, saberes e vivências das gentes desta terra que em três dias amostram o que têm de melhor e o rei da festa o “ chícharo” está presente nos restaurantes, nas tasquinhas, de diferentes formas, das receitas tradicionais à culinária moderna, fazendo uma viagem gastronómica pelas históricas migas, o sufflé passando pelos rissóis, tartes e licor de chícharo. Um mundo de sabores e paladares em que a tradicional chanfana, o típico leitão desta região os carapaus albardados, as petingas o bacalhau e o peixe de rio se conjugam com oexcelente azeite local constituindo uma especificidade única.
Na verdade a edição deste ano teve Exposições, Colóquios, Encontro de Coros, Lançamento de Livros, Mercado de Produtos Tradicionais, Feira de Artesanato, Mercado do Livro, Oficinas, Espectáculo de Dança, Animação de Rua, Bandas Filarmónicas, Lanche de Chícharo e Vinho Grátis (dia 5), Visitas Guiadas, Jogo com as Antigas Glórias do Benfica, Passeio de Clássicos, Passeio Todo o Terreno e a actuação do Rancho Folclórico da Casa do Povo do Paul no pavilhão multiusos.
Quanto ao desempenho do grupo paulense, uma vez mais levou o publico presente a exigir a repetição de alguns temas, de uma actuação que teve três partes distintas: bombos e gaitas, canto e dança.
Para muitos populares a diferença é a marca do grupo paulense, “ estamos habituados a ver muitos ranchos, mas o vosso é bem diferente. Tem várias formas de se apresentar e musicas muito apelativas, para além da extraordinária dinâmica que apresenta em palco” . Sublinhava um responsável da organização que no final propiciou à comitiva paulense a prova da famosa leguminosa numa chícharada à taça, onde a feijoada e a migas com bacalhau foram confeccionados à mistura com o chícharo.
No Blog oficial deste evento pode-se ler, “vulgarmente denominadas “xixaras” por quem os produz, esta leguminosa de implantação mundial, apresenta diferentes denominações nos países europeus, em Italia “cicerchia”, na França “gesse”, “platterbsen” na Alemanha e em Inglaterra “vetchlings”, Provavelmente proveniente do Médio Oriente, os gregos chamavam-lhe “lathyrus” e os romanos “circula”.
Tem sido uma leguminosa rodeada de algum estigma, visto ter sido associada a tempos de crise.
Cultiva-se desde épocas remotas nas suas duas valências, como planta forrageira ou como legume comestível. Em Portugal o seu cultivo incide especialmente no Alentejo e nas Beiras, talvez os “ratinhos” a tenham transportado de norte para sul ou vice-versa. O termo chícharo é também associado em algumas zonas do país e no Brasil a feijão-frade. Dá-se essencialmente em solos argilo - calcários, e suporta bem os solos secos e calcários. A sua cultura é feita de forma intercalar, entre oliveiras, figueiras e outras árvores de produção. É semeado a lanço, em linha ou rêgo, depois da terra estar alqueivada ou gradada. Tem um sabor suave é um óptimo acompanhamento de refeições, nas Terras de Sicó”.
Com efeito, fora dos grandes centros e das grandes vias rodoviárias, também existe vida e grandes dinâmicas locais. Em Alvaiázere há sete anos que se comemora o Chícharo num evento único, fruto da junção das vontades, saberes e vivências das gentes desta terra que em três dias amostram o que têm de melhor e o rei da festa o “ chícharo” está presente nos restaurantes, nas tasquinhas, de diferentes formas, das receitas tradicionais à culinária moderna, fazendo uma viagem gastronómica pelas históricas migas, o sufflé passando pelos rissóis, tartes e licor de chícharo. Um mundo de sabores e paladares em que a tradicional chanfana, o típico leitão desta região os carapaus albardados, as petingas o bacalhau e o peixe de rio se conjugam com oexcelente azeite local constituindo uma especificidade única.
Na verdade a edição deste ano teve Exposições, Colóquios, Encontro de Coros, Lançamento de Livros, Mercado de Produtos Tradicionais, Feira de Artesanato, Mercado do Livro, Oficinas, Espectáculo de Dança, Animação de Rua, Bandas Filarmónicas, Lanche de Chícharo e Vinho Grátis (dia 5), Visitas Guiadas, Jogo com as Antigas Glórias do Benfica, Passeio de Clássicos, Passeio Todo o Terreno e a actuação do Rancho Folclórico da Casa do Povo do Paul no pavilhão multiusos.
Quanto ao desempenho do grupo paulense, uma vez mais levou o publico presente a exigir a repetição de alguns temas, de uma actuação que teve três partes distintas: bombos e gaitas, canto e dança.
Para muitos populares a diferença é a marca do grupo paulense, “ estamos habituados a ver muitos ranchos, mas o vosso é bem diferente. Tem várias formas de se apresentar e musicas muito apelativas, para além da extraordinária dinâmica que apresenta em palco” . Sublinhava um responsável da organização que no final propiciou à comitiva paulense a prova da famosa leguminosa numa chícharada à taça, onde a feijoada e a migas com bacalhau foram confeccionados à mistura com o chícharo.